espírito ® energia ® matéria
Dando ao sinal ® o sentido de “vai para”, poderemos dizer: a ® b ® g.
Os dois movimentos a ® b ® g e g ® b ® a coexistem, portanto, continuamente, no universo, em um contínuo equilíbrio de compensação. Evolução e involução. A condensação das nebulosas e a desagregação atômica são nascimento e morte numa direção, morte e nascimento em outra. Nada se cria, nada se destrói, mas tudo se transforma. O princípio é igual ao fim.
Querendo exprimir essa coexistência, poderemos reunir as fórmulas dos dois movimentos, semiciclos complementares, numa fórmula única que representa o ciclo completo:
Mas definamos, ainda melhor, o conceito orgânico do universo, não mais considerando-o em seu aspecto dinâmico de movimento, mas em seu aspecto estático, no qual, mais que o transformismo dos três termos, ressalta sua equivalência. Em seu aspecto estático, as fórmulas tornam-se uma só fórmula, que denominaremos a “Grande Equação da Substância”, ou seja:
(a == b == g) == w
A letra w (ômega) representa o universo, o todo.
Este é o conceito mais completo de Deus, ao qual só agora chegamos: a grande Alma do universo, centro de irradiação e de atração; Aquele que é tudo, o Princípio e suas manifestações. Eis o novo monismo que sucede ao politeísmo e ao monoteísmo das eras passadas.
Chamei àquela fórmula, a grande equação da substância, porque exprime as várias formas que a substância assume, embora sempre permanecendo idêntica a si mesma. Poderemos exprimir melhor o conceito com uma irradiação tríplice:
Dessas expressões ressalta um fato capital. Sendo a, b, g três modos de ser de w, este se encontra em todos os termos, inteiro, completo, perfeito, total, em todos os momentos. Tal é w em qualquer de seus modos de existência, assim o reencontraremos sempre em todo o seu infinito devenir.
Assim, a equação da substância sintetiza o conceito da Trindade, isto é, da Divindade una e trina, que já vos foi revelado sob o véu do mistério, e encontrais nas religiões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário